Um Andar pela Crise

Os Estados Unidos da America (EUA) vem passando em um momento de crise. Em 2008 houve a falência de empresas e bancos, como o que fora um dos maiores banco do país: Lehman Brothers. Para que outras empresas não entrassem em falência o governo realizou empréstimos grandiosos, mesmo a sociedade precisando de ajuda, o governo preferiu evitar a falência de bancos e empresas. Essa onda de empréstimos e compra de ações na bolsa empréstimos criou uma divida maior. Em agosto de 2011 os EUA declarou que a divida chegara ao seu limite de US$14,3 trilhões.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tomou uma medida preventiva temporária para que o país não entrasse em moratória, aumentando o teto de sua dívida externa para 16 trilhões de dólares. Também, para que a economia não afundasse mais, o governo promoveu vários cortes na área militar, científica e social e ainda está aumentando a carga tributária sobre os mais ricos, como uma saída emergente.

Se o Congresso não aceitar o aumento da divida o EUA, ocorrerá vários calotes nos investidores, como o Brasil que tem aproximadamente US$ 211,4 bilhões aplicados em ações e trocas comercias.

Se caso a divida não seja paga, além do calote, o país seria obrigado a reduzir importações e investimentos. Caso isso aconteça, haverá uma recessão global, que causaria uma diminuição de preços de bens de consumo não duráveis, podendo levar empresas e bancos a falência, como já está ocorrendo.

Para a economia brasileira seria péssimo, pois desvalorizaria nossos minérios, cujos são uma de nossas maiores fontes de riqueza em exportações. Os Estados Unidos deve uma quantia de US$ 187 bilhões de dólares para o Brasil e se o teto não fosse aumentado, haveria um risco de não pagamento dessa dívida, o que afetaria fortemente nossa economia, desestabilizando o mercado interno e de exportações.

Autoria: Eurypedes Ribeiro Neto.