sábado, 17 de setembro de 2011

A Preponderância Governamental no Quadro Trabalhista Brasileiro

Foi registrado que houve uma queda da criação de vagas com carteira assinada, em agosto desse ano, em relação ao ano passado, no entanto, as estatísticas superam as do mês de julho de 2011, fato decorrente da contratação de 1,830 milhões de pessoas e da demissão de 1,639 milhões de trabalhadores.
O ministro do trabalho – Carlos Lupi – afirma que não há uma recessão, apenas uma queda em relação a anos anteriores, porém conclui que encontra-se otimista quanto aos próximos meses.
No Brasil, os maiores setores empregadores são os de serviços, comércio, indústria de transformação e construção civil. Já o setor agrícola, foi o que apresentou maior número de demissões, em consequência da mecanização do campo e também, da falta de especialização de grande parte dos trabalhadores rurais.
Observando a história, percebe- se que há uma grande desvalorização dos trabalhadores braçais devido à associação social com a escravidão, e mesmo após quase um século marcado por modernizações nas políticas trabalhistas, constata-se um prejuízo no cenário rural após a consolidação das leis do trabalho.
Em compensação, nessa mesma consolidação, nota-se um avanço nos direitos dos trabalhadores urbanos, estabelecendo-se diminuição da carga horária semanal, décimo terceiro salário e outras medidas.
Todavia, o trabalhador brasileiro ainda sofre desvantagens em relação aos índices mundiais, como o salário mínimo e algumas leis trabalhistas mal executadas.
Um motivo para essa queda no setor de emprego é a falta de especialização e defasagem educacional, o que se justifica pela desmotivação dos professores brasileiros, que estão entre os mais desvalorizados no mundo devido aos baixos salários – quando são pagos – e a falta de assistência e atualização no sistema de ensino, o que gera uma massa de população alienada e completamente movimentada pelo senso comum, sendo isso uma vantagem para os governos corruptos que utilizam da ignorância dos eleitores para se manter  no poder, analogamente ao nosso processo de independência e proclamação da república, os quais o povo se mantinha totalmente alheio a situação.
Apesar da retração social o país tem apresentado crescimento econômico significativo e vem emergindo no cenário internacional, principalmente nesse momento de crise do neoliberalismo. Aproveitando-se dessa ascensão o Estado cria falsas esperanças na população maquiando as verdadeiras raízes dos grandes problemas nacionais.
Autoria: Giovanna Santos, Guilherme Alari e Isabella Mello

Nenhum comentário:

Postar um comentário