segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Descoberta de novas espécies em Biomas

Bioma é uma unidade biológica ou espaço geográfico caracterizado de acordo com o clima predominante, a fitofisionomia (aspecto da vegetação), o solo e altitude específicos. Alguns, também são caracterizados de acordo com a presença ou não de fogo natural (vulcões, leitos de magma subterrâneo).
A palavra bioma vem de bios = vida e oma = grupo ou massa, e foi usada pela primeira vez com o significado acima por um ecologista norte-americano chamado Frederic Edward Clements em 1916. Segundo ele a definição para bioma seria, “comunidade de plantas e animais, geralmente de uma mesma formação, comunidade biótica”.

Não existe consenso sobre quantos biomas existem no mundo. Isso porque a definição de bioma varia de autor para autor. Mas, em geral, são citados 11 tipos de biomas diferentes que costumam variar de acordo com a faixa climática. Por exemplo, o bioma de floresta tropical no Brasil é semelhante a um bioma de floresta tropical na África devido a ambos os locais se situarem na mesma faixa climática. Isso significa que as fitofisionomias, o clima, o solo e a altitude dos dois locais é semelhante, muito embora possam existir espécies em um local que não existem no outro.
Os biomas podem, ainda, ser divididos em biomas aquáticos do qual fazem parte a plataforma continental, recifes de coral, zonas oceânicas, praias e dunas; e biomas terrestres. Os biomas terrestres são constituídos por basicamente três grupos de seres: os produtores (vegetais), os consumidores (animais) e os decompositores (fungos, bactérias).

Os biomas até agora conhecidos são: florestas tropicais úmidas, tundras, desertos árticos, florestas pluviais, subtropicais ou temperadas, bioma mediterrâneo, prados tropicais ou savanas, florestas temperadas de coníferas, desertos quentes, prados temperados, florestas tropicais secas e desertos frios. Existem ainda, os sistemas mistos que combinam características de dois ou mais biomas.
E é sobre descobertas interessantes nesses biomas que vamos falar hoje. J

Primeiramente quero mostrar a vocês algumas novas espécies descobertas na Amazônia Brasileira, onde temos uma nova espécie descoberta a cada três dias!!
 E aqui vão elas:
Esta é uma nova espécie de bagre, encontrada no interior de cavernas em que não existe exposição à luz, podemos notar que ela não possui olhos devido ao processo evolutivo que a levou a descartar a necessidade deles. Há também a presença de pequenos filamentos ligados à cabeça do animal, utilizados como sensores através de reações químicas com o ambiente. Na sua pele existe uma substância que permite que ele brilhe para atrair seus companheiros para que possam reproduzir.




          Já essa é uma espécie de ave pouco conhecida, presente apenas no norte da Floresta Amazônica, o chamado Galo-da-Serra tem esse nome devido ao seu habitat natural ser em escarpas rochosas. Seu canto é muito interessante, pois se parece com miados, muitas vezes assuntando predadores que o confundem com onças e jaguatiricas.
Existem também animais muito intrigantes no litoral oriental do Oceano Pacífico, tais como:

Essa pequena (muito pequena) espécie de sapo presente em áreas úmidas do norte da Malásia tem o título de menor espécie de sapo do continente Asiático, possuindo apenas 9 a 11 mm quando adulto.


            Este morcego habita principalmente as montanhas Nakamai de Papua, Nova Guiné e é conhecido por se alimentar de vários tipos de frutas, ajudando a espalhar as sementes pela região onde vive.


Este molusco marinho chamado Choco (também conhecido como Siba ou Sépia) tem uma camuflagem considerada muito mais avançada e superior do que a de um camaleão. É considerado um animal tímido e tem hábitos diurnos e noturnos e se alimentam de outros pequenos seres, tais como camarões e peixes.


E como última descoberta a ser mostrada aqui temos essa espécie de planta do gênero Nepenthes, mais conhecida como planta carnívora. O diferencial dessa planta encontrada em florestas litorâneas do Camboja é a substância digestiva produzida e estocada em seu corpo com formato de bolsa que pode chegar a até mesmo sete metros de altura!

No entanto é importante destacar que a maioria dessas espécies se encontram em extinção, e que nós seres humanos devemos nos preocupar mais com esses biomas, cuidando dessas novas descobertas para que cada uma delas seja estudada, catalogada e preservada.

Autoria: Caio Alves






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